terça-feira, fevereiro 28, 2006
segunda-feira, fevereiro 27, 2006
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
arte & língua Xs festim nu
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
120 dias de sodoma
…este, é de facto imoral a um nível que nunca tinha lido (confesso que em muitos aspectos, mesmo imaginado)… o contexto e enredo são deliciosos… mas o conteúdo é demasiado violento… mesmo… é coisa para ter pesadelos… ug
uma coisa é amoral (gosto)… sem explicações… sem juízos… outra é imoral (que também gosto na maioria dos casos mas… o livro é de facto uma referência… a coisa choca mesmo… acho que sou demasiado menino para a coisa… quem quiser, que leia, vale a pena… mas é preciso estômago para o final…
terça-feira, fevereiro 21, 2006
música às terças (foda-se, aposto que não conhecem…) África – Caveira
Vi-os ao vivo e, aí, a coisa é mais completa, mais forte, mais visual também (o baterista pára de tocar para dar umas bombadas e segue nos seus ritmos alucinantes). Não é tecnicista. É underground. Recorda-me as cacofonias que gosto de ouvir no jazz ou os delírios ao vivo dos velvet (versões do Mister Ray de 40 minutos…).
A ver no que dá… a acompanhar.
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
choque de realidades
Neste sábado, no final do mini concerto no Santiago Alquimista, conheceram-se dois bloguers: eu próprio e Broa Quente com Manteiga (já por aqui falei dele, um dos meus preferidos). É estranho, um choque de realidades que ainda não percebi bem até que ponto se tocam. Neste caso três: o pessoal (o sr. J e a sra. L.), o do universo blog (festim e broa) e, acrescentaria a parte musical, enquanto baterista dos new connection, logo após um concerto.
Não sei bem porquê mas fiquei meio atrapalhado. Choque de realidades...
Já agora, ficámos em segundo lugar. Mas demos um bom concerto.
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
estou com a mosca - bafo
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
estou com a mosca - kafka
sinto as pernas cada vez mais pesadas. o pescoço imóvel. as articulações. dá-me jeito… a tocar bateria sou uma orquestra de percussão latina… cling crack cranc la gaffe e maltese cada vez mais lá ao fundo, com ar reprovador…
filme às quintas eXistenZ
isto é a jaula da tua vida, que te mantém eternamente encurralado no espaço mais ínfimo
sinto-me um pouco desligado da minha vida real. sinto-me a perder contacto com a sua estrutura. penso que há um elemento de psicose nisto tudo…
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
livro às quartas - queer
tenta-se por aqui não ser contra nada em especial. a “não colaboração” pode ser mais eficaz. não me apetece entrar pela política ou pelo comentarismo opinioso. e vivó México.
Terá sido isto que levou Burroughs a escrever as suas obras mais auto-biográficas. Mais à frente na vida manifesta-se contra elas…Se nos apetecer conseguimos sempre justificar tudo conforme queremos. Defendemos posições afincadamente. Depois não. Depois sim. Se calhar é melhor não ter posição sobre nada.
estou com a mosca - congresso
terça-feira, fevereiro 14, 2006
música à terça - for all the round suns
Magistral! A forma como vão lançando sons de forma cadenciada e construindo as músicas às camadas… Do ruído constroem melodias inteligentes. Não sei exactamente do quê mas os Loosers estão à frente. O albúm, tal como as suas actuais aparições ao vivo, é um genuíno e poderoso acto de criação. Da forma como Burroughs escrevia para a construção musical dos Loosers há um intervalo muito curto (mas não quero com isto forçar analogias…).
Ouçam qq coisa em http://www.loosersarefree.com/ ou tentem assistir a um concerto. O vinil está à venda na Fnac.
Há algum tempo que uma banda não me entusiasmava tanto. Das portugas do momento destaco: Loosers, Dead Combo, Legendary Tiger Man, Mão Morta e Caveira (sobre estes últimos, talvez para a semana).
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
estou com a mosca - casca dura
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
manias... (5)
- sou snobe em relação à música, à primeira, alguém que vá no carro a ouvir de forma entusiasta Elton John é imediatamente rotulado (por mim próprio) como um perfeito idiota;
- também sou snobe em relação aos livros, mas o contexto aqui muda: desta vez são aqueles livros cor de rosa escritos pelo bando de escritoras portugas que surgiu nos últimos tempos, lidos no metro, logo de manhã, a caminho do trabalho (nunca li nenhum mas decidi que não gosto - é um bocado estúpido mas não me apetece fazer nada contra isso...);
- tenho uma tendência algo doentia de embirrar com os baixistas que tocam comigo (desculpa antunes...);
- a malta dos carrinhos de luxo irrita-me… e as gajas de casacos de peles…
- não suporto ambientes formatados e gostos formatados e aspectos formatados. gosto da palavra deboxe.
Uf. Vou parar. Chegam estes cinco. Importa acrescentar que vou tentando cada vez mais guardar as minhas opiniões para mim próprio – não sou nada opinioso... Paz.
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
on the road...
"On The Road”
Um livro espantoso, que me lançou no universo de Kerouac. Não me apetece falar do autor, só do livro: um hino à liberdade e, sobretudo, à criação. Acho que estou farto de falar disto por aqui mas a forma como relata concertos de jazz é inspiradora – um músico transforma-se em palco, atinge estádios de consciência e influência que o autor relata mais tarde noutros livros, acerca do budismo… (prefiro a música, pessoalmente). Carros, histórias e muita bebida. Imperdível. Acho a citação de cima fantástica…
terça-feira, fevereiro 07, 2006
música às terças - retratos de luz - new connection
(Este é que é o JazzManel...)
Um fim-de-semana, dois concertos. Não me alongo muito no primeiro, foi um concurso de bandas, no Santiago Alquimista, passámos à final. No sábado tocámos no Clube Mercado, no Bairro Alto. Diga-se, nunca fomos tão bem recebidos (obrigado!) – profissionalismo e bebidas à descrição… em princípio voltamos em Abril. Foi explosivo, muita gente desconhecida aos pulos (sabe bem…). Ficam algumas fotos.
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
esta banda dava um filme
o trio reinventa o conceito de música. pois, ou talvez não... a lógica é a da manipulação sonora, ao vivo, em directo, ali mesmo à nossa frente. mestres do ruido. os sons vão saindo e logo ali atacados, espremidos, transformados por uma série de maquinetas. o conjunto de percursão que usam dá um fundamental toque orgânico à coisa
manifesto… II
Portanto, há 72 anos que 40 chimpanzés passam 8 horas por dia fechados nesta sala, com máquinas de escrever e uma provisão ilimitada de papel à sua disposição.
Até agora já escreveram 3 best-sellers…
…mas quanto a literatura nem uma linha
José Carlos Fernandes, a Grande Enciclopédia do Conhecimento Obsoleto