terça-feira, outubro 31, 2006
... havia que repetir, sem riscos, desta vez... mais curto assim... fui ver o filme da copola... fotografia e banda sonora sobretudo, um bom filme... tocam o ceremony... no rossio passeia-se em t'shirt... até as lagostas parecem sorrir hoje de noite... que noite... outras se seguirão... gritos ao fundo e sirenes...
segunda-feira, outubro 30, 2006
mais do mesmo, mais
to all tomorow’s parties... behind the door... parece que o lou reed era contra pratos... a frequência chocava com a sua guitarra (fonte: zoarc)... parece-me bem... são simples as batidas... cardíacas muitas vezes... arrítmicas às vezes... inspiradas... velvet combina com ambientes pequenos, com fumo, sombrios (com pouca luz)... chegar a casa em dias de inverno... o waiting for the man... afinal é alguém que aguarda pelo dealer, com 26 dólares no bolso... a primeira coisa que aprendes é que terás sempre de esperar... li isso no naked lunch... i dont know just were im going... but i gonna try... things arent quite the same... i fell just like Jesus son... uma vez um tipo disse que os new connection eram a melhor coisa desde Jesus Cristo... um tipo importante, o computador corrige-me, mete o nome a maiúsculas... i gess but i just dont know... heroin... its my life and is my wife... and then im better... wen the smak beggins to flow... and i really dont care anymore... agradece a deus que não me importo... adivinho, não sei... vinil é baril... fluuuuuuuush fuir fluir fluir fluir fluir fluir fluir fluir choose the choose... sssshhhhhhhhhhhhhh
im a cacofonic kind of lobster
...flui... o violino flui... a batida flui (velvet underground)... o baixo arrasta tudo atrás dele... o gajo... no fim só o som do diamante a rasgar o vinil (deixa-me... deixa-me... vá lá... não custa nada...)... e o puto do Bangladesh a falar com os pombos (é giro, o puto... não percebo nada... cacofónico o puto, super-sónico)... entra o movement... um disco fantástico (não tenho muitos adjectivos no léxico... devia ter escrito um disco superlativo... orgânico – não é sintético)... a voz parece a de ian curtis... o som ainda é joy division mas é já outra coisa... é triste mas festivo... pesado mas fluido... e é azul, com umas coisas mais ou menos à bauhaus (o movimento, não a banda)... why cant you just get real like a human (a frase é do sr ali de cima)...
quinta-feira, outubro 26, 2006
why cant you just get real... like a human?
lika a human... like a... like woman... woman not... not woman... not human not... human... why cant you? why? why?why?why?why?why? cant you humanize me? cant you womanize my sorry me? why cant we? why not? are you in? are you here? why cant you be here woman? humanize my dirty hat... lick my records... press my back... delete... empty... close
camarao psicadelico
contaram-me... em sonho? de um camarão psicadélico... prodigioso, o bicho... capaz, se para aí virado, de se transformar no objecto tocado... olhos perdidos... inconsistentes... improváveis... alimenta, se para aí virado, sonhos eróticos com fumos, escadas e som do mar por aí... mas só quando lhe apetece... ectoplasma sintético, o animal não existe... permanece... flui... alimenta-se... enche... até ver...
quarta-feira, outubro 25, 2006
terça-feira, outubro 24, 2006
domingo, outubro 22, 2006
sábado, outubro 21, 2006
sexta-feira, outubro 20, 2006
vinis novos
... nico... arcade fire... chaplin... cabaret... gnr (com vitor rua, ainda)... zig zig sputnic...
quarta-feira, outubro 18, 2006
terça-feira, outubro 17, 2006
música automática
... ontem à noite fizemos um disco... um disco fantástico... automático: chegámos, três, começámos a tocar sem qualquer referência prévia (improviso total, nem sequer utilizámos os instrumentos habituais), cada um assumia um rumo e os outros iam seguindo, a coisa ia fluindo...
... não há melhor que isto...
... um disco, um tema... cinquenta e quatro minutos muito inspirados, a editar no início do próximo ano... orgânico, não vai ser misturado (está feito)...
(o título foi sugestão de um dos três... música beat)
outros se seguirão, em breve...
segunda-feira, outubro 16, 2006
sábado, outubro 14, 2006
sexta-feira, outubro 13, 2006
quarta-feira, outubro 11, 2006
ideias difusas sobre música e um ano depois um obrigado ao Máquina de Café
foto: amie
MORGAN: For many contemporary rock critics and musicians, William Burroughs is rock 'n' roll. Do you feel the same affinity for rock 'n' roll that rock 'n' roll obviously feels for you?
BURROUGHS: Well, yeah. (laughs) I have given them a lot of titles: The Heavy Metal Kids, The Insect Trust, The Soft Machine...there are a couple of others.
MORGAN: Can you see the intersection point between your works and rock 'n' roll?
BURROUGHS: Well, I think that, in a way, we're both--I mean, of course, they're operating much more in a mass area, but the ideas are similar. Some of the content is similar: the drugs, et cetera. There are a number of places where we overlap.
MORGAN: Is there any advice you'd like to give to young writers?
BURROUGHS: I have an exercise I learned from a Mafia Don in Ohio: see everybody on the street before they see you. It's quite interesting actually because, if you see everyone before they see you, they won't see you.
And then you'll find that somebody beat you.
BURROUGHS: Well, yeah. (laughs) I have given them a lot of titles: The Heavy Metal Kids, The Insect Trust, The Soft Machine...there are a couple of others.
MORGAN: Can you see the intersection point between your works and rock 'n' roll?
BURROUGHS: Well, I think that, in a way, we're both--I mean, of course, they're operating much more in a mass area, but the ideas are similar. Some of the content is similar: the drugs, et cetera. There are a number of places where we overlap.
MORGAN: Is there any advice you'd like to give to young writers?
BURROUGHS: I have an exercise I learned from a Mafia Don in Ohio: see everybody on the street before they see you. It's quite interesting actually because, if you see everyone before they see you, they won't see you.
And then you'll find that somebody beat you.
terça-feira, outubro 10, 2006
dores de estômago em lisboa, bukowsky
The Great Slob
I was always a natural slob I liked to lay upon the bed in undershirt (stained, ofcourse) (and with cigarette holes) shoes off beerbottle in hand trying to shake off a difficult night, say with a woman still around walking the floor complaining about this and that, and I'd work up a belch and say, "HEY, YOU DON'T LIKE IT? THEN GET YOUR ASS OUT OF HERE!"
I really loved myself, I really loved my slob-self, and they seemed to also: always leaving but almost always coming back.
I really loved myself, I really loved my slob-self, and they seemed to also: always leaving but almost always coming back.
bukowsky
vu
ddddzzzzzinnnnnnnnnngggggggggg deng deng deng fzzzzzzzzzzzzzuuuuuuu iiiiiiiiiinnnnnnnnnnnn la la la bong bong bong e mais a nico pelo meio fzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzuz ninini e mais uns improvisos e o andy pelo meio e por aí fora ddddzzzzzinnnnnnnnnngggggggggg deng deng deng fzzzzzzzzzzzzzuuuuuuu iiiiiiiiiinnnnnnnnnnnn la la la bong bong bong e mais a nico pelo meio fzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzuz ninini e mais uns improvisos e o andy pelo meio e por aí fora ddddzzzzzinnnnnnnnnngggggggggg deng deng deng fzzzzzzzzzzzzzuuuuuuu iiiiiiiiiinnnnnnnnnnnn la la la bong bong bong e mais a nico pelo meio fzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzuz ninini e mais uns improvisos e o andy pelo meio e por aí fora ddddzzzzzinnnnnnnnnngggggggggg deng deng deng fzzzzzzzzzzzzzuuuuuuu iiiiiiiiiinnnnnnnnnnnn la la la bong bong bong e mais a nico pelo meio fzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzuz ninini e mais uns improvisos e o andy pelo meio e por aí fora zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz zzzzzzzzzzzzzzzzzz zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz zzzzzzzzzzz zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz zzzzzzzz
segunda-feira, outubro 09, 2006
comemoração, mais ou menos
... já se passou mais de um ano (passou-me a data, não é importante) de festim... vale o que vale mas tenho gostado disto... mudou muita coisa num ano (não necessariamente pelo blog)... falava-se no início de um blog onanista...
... não é assim tanto... não confundir distorção de realidade com diário de bordo... não confundir ideias pouco consolidadas com opiniões... não confundir escrita com masturbação...
... têm passado por aqui pessoas aparentemente interessantes...
... a coisa segue, sem rumo definido...
domingo, outubro 08, 2006
sábado, outubro 07, 2006
o papel das substâncias no processo criativo
... é substancial?... é primordial?... é fundamental?... a realidade é normalmente entediante... desinteressante... (desde sartre, pelo menos)... os exemplos de criativos por excelência associados a uma substância aditiva são inúmeros, e bons (não vou citar os suspeitos do costume)... o que seria das artes sem o desvio (e o desvio da realidade)... o que seria do acto criativo sem o desfocamento face à realidade...
criar é bom
haja música e tudo o resto (e o meu nome não é ernesto)
sexta-feira, outubro 06, 2006
glups fluuuush gasp... (falta-me o ar)
boilet
... a vontade de chegar a casa... há alguns dias que imagino a coisa... temos trocado mensagens sugestivas... provocações, promessas, imagens... ... foder... ouvir música... criar... conceber... passar barreiras... fumo... cinza... melodias... imaginação (e o ciclo recomeça)... ideias e projectos
quinta-feira, outubro 05, 2006
cabeça e membros
bukowsky é engatado por uma tipa orgânica, do tipo peludo, amante de vinho barato e poesia... miller paga a uma prostituta chinesa, do tipo franzino... usa uma pedra de jade à cintura, segura por uma pequena fita verde... faz-lhe o jantar... burroughs é comido por trás, por um miúdo árabe de 15 anos... dotado... kerouac fode a sua beleza negra, de uma forma automática, arrependida... vian fode, não pensa muito nisso, fode apenas... al berto enche-se de coca e esperma, é surpreendido por uma luminosidade improvável... von gotha imagina e faz sonhar, desenha, concretiza, caixas húmidas, perversão... manara segue linhas suaves, perfeitas, corpos impossíveis...
há alturas em que tudo são pulsões