quinta-feira, outubro 20, 2005

sexu

B. sempre se considerou homossexual, considerando o sexo feminino em geral como um erro grotesco da natureza, uma conspiração biológica contra a independência e auto-expressão masculina. De facto nunca existiu uma mulher significativa na sua obra. Os seus personagens foram muitas vezes versões gays dos heróis clássicos (piratas, agentes secretos, ...).

B. via a homossexualidade como algo de significativamente subversivo ao status quo. De facto, haverá algo mais subversivo que a homossexualidade e a preguiça?

Mas adorou uma mulher, Joan, pela sua mente brilhante e pouco convencional. Nunca recuperou da sua morte (Joan morreu após ter sido alvejada por B., acidentalmente). O acidente marcou toda a sua obra. Mas não me apetece falar sobre isso... a não ser Joan’s death manoeuvred me into a lifelong struggle in which I had no choice but to write my way out.

Como afirmou, todas as suas relações intimas foram falhanços.