sexta-feira, março 24, 2006

diálogos amorosos



fonte: lambiek

44 Comments:

Blogger merdinhas said...

"Fragmentos do discurso amoroso"...
e qual é a história toda?

10:52 da manhã  
Blogger Naked Lunch said...

o terceiro é porno, é fácil adivinhar como acaba...

11:13 da manhã  
Blogger Jazz Manel said...

ai o amor uuuuuuuuuuuuuuuuhhhh...

11:17 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Cada vez que vejo posts destes fico sempre a pensar: será que há alguém capaz de me explicar o que é amor? O que é que o amor tem para ser tão importante para nós. E se pensarmos que 90%, ou mais, de todas as canções são sobre amor...

O que é o amor?

11:21 da manhã  
Blogger Naked Lunch said...

...não faço ideia...

jazz, nada de comentários melosos sff

11:23 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

E quanto aos diálogos amorosos... Como é que se sabe que são amorosos e não de outra natureza qualquer? Isto faz-me uma confusão enorme. Às vezes podemos estar a dialogar com uma pessoa sem nos apercebermos que estamos a ter um diálogo amoroso? E que diferença é que isso faz, tanto para nós, como para a outra pessoa?

Quanto mais penso nisto menos discernimento tenho.

Eu não acredito que não haja pelo menos uma pessoa aqui que não saiba o que o Amor é.

11:29 da manhã  
Blogger Naked Lunch said...

ok, mas a coisa hoje é mais sexual... são diálogos de engate... amor mais no sentido físico...

as minhas preocupações metafísicas relacionam-se maioritariamente com enguias

mas lanças um desafio com piada

o amor é uma invenção burguesa

11:48 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Eu acho que não se pode chamar Amor a um engate numa noite qualquer seguida de uma foda e de uma despedida rápida. Isso sim, faz-me pensar em enguias, esguias, fugidias, fugazes, inconsequentes...

Há aqui alguém burguês que me explique, por favor, o que é isso do "Amor"? Tem de haver, de certeza.

11:55 da manhã  
Blogger Naked Lunch said...

a enguia é um animal metafísico admirável...

uma boa foda pode ser amor... há um tempo mínimo para o amor?

nota: não é bem a minha área

12:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bom, pelos vistos, os burgueses ainda devem estar todos a dormir... E talvez perdidos de amor...

A foda poderá ser considerada como o "Consumo Mínimo" do Amor. Tudo o que vier depois, ou antes, é considerado um luxo. Tal como gostar de alguém. Gostar de alguém é algo burguês?

Cada vez mais, tenho menos discernimento. Começo a confundir tudo. Gostava de ser burguês.

12:07 da tarde  
Blogger Naked Lunch said...

boa. não sei de onde vens mas gosto da forma como esceves.

não sei se é a primeira vez que apareces, mas fica a saber que não costumo escrever muito a sério... isto não são exactamente opiniões

não me apetece pensar

gosto mais de enguias

abraço

12:10 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pois, o meu problema, às vezes, é exactamente pensar demais. E outras vezes, de menos. Nunca na conta exacta, e isso sim, fode-me a vida de maneiras que eu julagava impossíveis.

Bom, se não te apetece pensar, acho que fazes bem... Ou talvez não...

Vá burgueses, tomem conta dos comentários. Desafio-vos!

12:15 da tarde  
Blogger Naked Lunch said...

o festim é um antro burguês

12:21 da tarde  
Blogger laura said...

se o amor é uma invenção burguesa, e se uma foda de uma noite não pode ser amor, quer dizer que os burgueses não fodem? hum... interessante...

12:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Se os burgueses fodem ou não, é-me indiferente. Estou-me a foder para isso. Gostava é que eles, fodendo ou não, me explicassem o que é o Amor...

12:35 da tarde  
Blogger laura said...

mas achas que vale a pena tentar explicar o que é o amor? explicá-lo não te levará mais rapidamente à sua compreensão. já agira, naked, as imagens são excelentes. e mostram que o "amor" é aquilo que quisermos ver nos diálogos e no contacto entre as personagens. para mim, pelo menos. que não sou burguesa, lol

12:39 da tarde  
Blogger Naked Lunch said...

isso da invenção burguesa não é uma opinião válida. face ao discurso apeteceu-me. do tipo a tv é o ópio do povo.

ug. detesto teorizações...

12:40 da tarde  
Blogger Naked Lunch said...

uf, broa, era isso... não serás tu a enguia de Vian? (estou snob, hoje)

12:45 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não sei se valerá, de facto, tentar explicar o que é o amor. A não ser que tenha uma alma enorme, como toda a gente mais ou menos sugere.

Mas mesmo assim, face à hipotética inutilidade da explicação do amor, gostava de saber. Talvez para saber reconhecer (se algum dia o encontrar, ao tal de Amor), para me defender, ou não, depende.

12:46 da tarde  
Blogger Naked Lunch said...

bebe um moscatel e vai na próxima quarta ao concerto do Tiger Man no Lux... esquece isso pá

12:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Moscatel já me enjoa só de cheirar e o Lux é um antro de burgueses ressabiados com os seus novos carros e roupas de marca compradas às escondidas na feira de Carcavelos sob um sol escaldante e com a protecção de óculos escuros igualmente comprados numa qualquer outra feira sem certificados de qualidade.

12:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

P.S. - Mas, foda-se, o que é o Amor?

12:57 da tarde  
Blogger laura said...

joão cunha: eu tb evito as teorizações, caraças, mas se queres mesmo saber o que é o amor (espero que já o tenhas sentido alguma vez na vida, senão, tenho pena de ti) é apreciares a fundo cada momento partilhado com alguém que respeitas como ser humano e que te respeita também.

1:10 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Hummm... Gostei da tua explicação Broa. Bom, estou cheio de amor, então...

1:14 da tarde  
Blogger jctp said...

O amor é a renúncia.

2:16 da tarde  
Blogger Naked Lunch said...

foda-se, dizer do moscatel no festim nu é que não! respeito sff...

2:19 da tarde  
Blogger jctp said...

Lançaste ao fogo cidades
afogaste os exércitos
no vermelho mar da sua ira
hipotecaste terras tão preciosas
para estares junto de mim

(José Tolentino Mendonça)

Pronto. É mais ou menos isto.

2:21 da tarde  
Blogger Naked Lunch said...

... é o efeito da primavera!

2:22 da tarde  
Blogger jctp said...

"Amar é dar o que não se tem a quem não é." (Lacan)

2:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

.
love is a dog from hell.
.

2:36 da tarde  
Blogger jctp said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

2:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Amor é renúncia, pôr de lado,
mas isso é o pior,
visto que a melhor parte desse estado
é a prenúncia de algo melhor

Quem me dera gostar de Moscatel!
e de exprimentar o amor,
navegando sem destino num qualquer batel
à espera que me passasse este torpor!

As rimas podem ser muito pobres, sim. Mas enfim...

2:42 da tarde  
Blogger jctp said...

Este que assim vem, maltrapilho e mal vestido, é o amor, não fala a ninguém, porque ninguém o conhece e ele não conhece ninguém.

2:42 da tarde  
Blogger jctp said...

joão cunha: dizem que o amor não rima, estraga a rima.

2:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Rima, rima. Oh se rima!

Talvez seja por isso que o amor daqueles versos, não é o verdadeiro amor...

2:46 da tarde  
Blogger PR said...

nice...

2:49 da tarde  
Blogger jctp said...

Só o falso amor rima, aquele que inventamos contra o nosso desespero. O verdadeiro amor é imperceptível.

2:50 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

.
o amor não existe.
.
é uma invenção de um italiano chamado petrarca e dos trovadores provençais.
.

2:52 da tarde  
Blogger jctp said...

O amor é um corpo invisível.

2:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Finalmente a burguesia dá algumas explicações sobre o Amor. Bem vindos, ò burgueses!

2:56 da tarde  
Blogger Naked Lunch said...

corpo visível tatuado

2:57 da tarde  
Blogger jctp said...

"A burguesia desempenhou na história um papel altamente revolucionário." (Marx e Engels, Manifesto Comunista)

3:10 da tarde  
Blogger Jazz Manel said...

Será que antes de haver a burguesia não havia amor?...

3:54 da tarde  
Blogger M.M. said...

"A foda poderá ser considerada como o 'Consumo Mínimo' do Amor."

Uma t-shirt com esta frase, o Lux e um copo de Moscatel na mão.

12:18 da manhã  

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