Agora algo ternurento…

Notas dos primeiros meses de 1984: a minha ligação ao Rusky é um factor essencial na minha vida. Sempre que viajo, alguém que Rusky conhece e confia vem viver cá para casa, para olhar por ele e chamar o veterinário se alguma coisa correr mal. Eu cobrirei qualquer despesa.

Quando Rusky estava no hospital com pneumonia, eu ligava para lá constantemente. Lembro-me que uma vez houve uma longa pausa e o médico vei ter comigo e disse, “desculpe Sr. Burroughs”... a tristesa e desolação que me assolaram. Mas ele estava apenas a pedir desculpa por me ter feito esperar tanto tempo... “o Ruski está a melhorar... a temperatura desceu... penso que se vai safar.” E na manhã seguinte: “Desceu quase para valores normais. Mais um dia e pode ir para casa.”
William S. Burroughs, The Cat Inside

Há cinquenta páginas como esta no livro. Uma faceta que nunca esperei encontrar na escrita de B.