a neura continua...
... não há maneira de passar... entretanto, fiquem com a tal poesia. espero que gostem (tem tudo a ver com hoje...).
O médico mostra-me o filme É ESTE O SÍTIO
VASO CORONÁRIO (Heiner Müller)
O médico mostra-me o filme É ESTE O SÍTIO
VEJA POR SI Tu sabes agora onde Deus mora
Cinzas o sonho de sete obras-primas
Três degraus e a esfinge mostra as suas garras
Considera-te feliz se o enfarte te apanhar de repente
Sem que um inválido mais atravesse a paisagem
Uma trovoada no cérebro chumbo nas artérias
O que tu não querias saber
O TEMPO ESTÁ CONTADO
As árvores no caminho de regresso escandalosamente verdes
5 Comments:
Um tempo e corpo e corpo sem tempo.
Como níquel capilar, um mostuário de cêntimo, com ponteiros, substitui segundos.
Uma construção vaso periférica,a constrição do tempo.
Como se um relógio fosse absorvido pelo pulso e conduzido para um órgão nobre.
Um tempo metálico.
(Espero que tudo esteja bem. Um abraço)
Não, não tenho um tumor na cabeça. Mas obrigado. A tua escrita é fantástica. Conheci o teu blog há pouco e já faz parte da rotina. Vai aparecendo...
opá, sai mas é daí e vai comer um gelado!!
Há uma arte inédita de Burroughs para lá da literatura e das colaborações mediáticas. A galeria londrina "Riflemaker" expõe, neste momento, desenhos, colagens, esculturas e pinturas do escritor. A exposição, dividida em três partes ("Dead Aim", "Pistol Poem", "Rifle Range") faz dialogar a obra plástica de Burroughs com a sua literatura e com os trabalhos de vários artistas, como Paul Klee, Jean Dubuffet ou Keith Haring.
O comentário não tem que ver com o seu último post mas sim com o seu blog. Se quiser veja um post de Outubro que fiz sobre a tal arte inédita de W. B. Entretanto a exposição deve ter acabado...
Não sabia, vou espreitar...
Amie: comigo é mais moscatel ou tocar bateria. Obrigado, está tudo bem.
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